O SEO em 2024? Insights do Episódio do Fresh Talks
Publicado em 08/06/2024
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Última atualização em: 08/06/2024
Bem-vindos ao mais recente post do nosso blog, inspirado em um dos episódios fascinantes do nosso podcast Fresh Talks. No episódio “Por que investir em SEO”, tivemos o prazer de receber Guilherme Boni, Jéssica Barbosa e a especialista Marcela Mazetto, que nos guiaram pelo mundo do SEO em 2024, um dos pilares mais críticos do marketing digital.
Confira o episódio na íntegra:
Neste post, exploraremos por que o SEO é essencial e como ele pode significativamente reduzir o custo por lead (CPL) enquanto exige planejamento estratégico e paciência.
Como Surgiu o SEO?
O SEO, ou Search Engine Optimization, começou a ganhar forma em meados dos anos 90, quando surgiram os primeiros motores de busca como Yahoo (1994) e Google (1998). No início, o ranqueamento das páginas era bastante simplista, baseando-se principalmente na contagem de palavras-chave e na quantidade de vezes que um termo aparecia na página. Esse método rudimentar levou à prática conhecida como “keyword stuffing”, onde webmasters enchiam suas páginas com palavras-chave repetitivas para tentar enganar os motores de busca.
Evolução dos Algoritmos
Com o tempo, os motores de busca evoluíram, tornando-se mais sofisticados e focados em oferecer resultados mais relevantes e de alta qualidade. O Google, em particular, contratou alguns dos melhores engenheiros do mundo para desenvolver algoritmos que consideram uma variedade de fatores além das palavras-chave, como a relevância do conteúdo, qualidade dos links externos, e a experiência do usuário.
Principais Atualizações do Google
Florida (2003)
Esta foi uma das primeiras grandes atualizações do Google, visando reduzir práticas de spam como o keyword stuffing e a manipulação de links. Muitos sites que usavam táticas de SEO “black-hat” viram seus rankings despencarem.
Panda (2011)
Introduzida para penalizar sites com conteúdo de baixa qualidade e duplicado, essa atualização afetou cerca de 12% de todas as pesquisas. Incentivou os proprietários de sites a melhorarem a qualidade do conteúdo.
Penguin (2012)
Focada em penalizar sites que utilizavam técnicas de manipulação de links, como compra de links ou obtenção de links de sites de baixa qualidade, afetando cerca de 5% das consultas.
Mobilegeddon (2015)
Essa atualização priorizou sites amigáveis para dispositivos móveis nos resultados de pesquisa móvel.
RankBrain (2015)
Parte do algoritmo do Google que usa aprendizado de máquina para determinar os resultados mais relevantes para as consultas de pesquisa. Ajuda o Google a interpretar consultas que podem não ter uma resposta clara.
BERT (2019)
Introdução do BERT (Bidirectional Encoder Representations from Transformers), que ajuda o Google a entender melhor o contexto das palavras em uma frase, compreendendo nuances e a intenção por trás das buscas.
Core Web Vitals (2020)
Conjunto de métricas que medem a experiência do usuário em termos de carregamento, interatividade e estabilidade visual da página.
MUM Update (2022)
Tecnologia avançada que entende e processa informações de várias fontes e em múltiplos idiomas, visando uma melhor compreensão global das consultas.
Helpful Content Update (2022)
Focada em recompensar conteúdos úteis e satisfatórios para os usuários, penalizando páginas que produzem conteúdo apenas para ranking.
Product Reviews Update (2023)
Melhoria na qualidade das análises de produtos, promovendo análises detalhadas e baseadas em pesquisas em detrimento de conteúdo genérico.
O SEO em 2024
Atualmente, são muito mais de 200 variáveis que o Google considera para indexar bem um site. Não é da noite para o dia que o seu site vai aparecer na frente dos concorrentes. Alguns dos fatores mais importantes incluem:
Conteúdo de Alta Qualidade e Relevante: O conteúdo deve ser útil, informativo e bem estruturado.
Otimização para Dispositivos Móveis: Com o aumento do uso de smartphones, é crucial que o seu site seja responsivo.
Experiência do Usuário (UX): Sites que oferecem uma boa experiência ao usuário tendem a ser melhor ranqueados.
Segurança do Site: Sites com HTTPS são vistos de forma mais positiva.
SEO Técnico: Inclui estrutura de URL limpa, uso correto de tags de cabeçalho, metadados, sitemaps e robots.txt.
Autoridade de Domínio: Backlinks de qualidade, parcerias e menções confiáveis são fundamentais.
Otimização de Palavras-chave: Uso estratégico de palavras-chave sem saturação, focando em cauda longa.
Otimização para Pesquisa por Voz: Com o aumento do uso de assistentes de voz, é importante adaptar o conteúdo para este formato.
Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina: Uso de AI para entender melhor a intenção do usuário e personalizar conteúdos.
Conteúdo Localizado: Otimização para SEO local através de listagens de negócios, avaliações e conteúdo geoespecífico.
E-A-T (Especialização, Autoridade e Confiabilidade): Motores de busca valorizam a profundidade e abrangência do conteúdo.
Importância da Atualização e Manutenção de Conteúdo
Manter o conteúdo atualizado é crucial. Conteúdo desatualizado pode levar à perda de credibilidade e confiança dos usuários. A atualização do conteúdo permite incorporar novas palavras-chave relevantes, ajustando-se às tendências e mudanças no comportamento de busca. Adicionar novos elementos visuais, como imagens e vídeos, também pode tornar o conteúdo mais atrativo.
Fatores de Ranqueamento Emergentes
Core Web Vitals: Conjunto de métricas que medem a experiência do usuário em uma página da web, focando em LCP (Largest Contentful Paint), FID (First Input Delay) e CLS (Cumulative Layout Shift).
Segurança HTTPS: Sites seguros são preferidos pelo Google.
Mobile Friendly: Sites otimizados para dispositivos móveis têm melhor desempenho.
Evitar Elementos Intrusivos: Páginas sem pop-ups e anúncios intrusivos são vistas de forma mais positiva.
Conteúdo Longo e de Qualidade: Há uma preferência crescente por conteúdos mais longos e detalhados.
Intenção de Busca: Compreender a intenção do usuário é crucial para fornecer resultados relevantes.
Perguntas dos Clientes e Usuários
Durante o episódio, abordamos algumas perguntas frequentes que recebemos de nossos clientes e ouvintes sobre SEO em 2024. Vamos a elas:
O que não fazer de jeito nenhum em SEO?
Existem práticas que são altamente desaconselháveis e podem prejudicar seriamente o seu posicionamento nos motores de busca:
Keyword Stuffing: Repetir exaustivamente as palavras-chave no conteúdo de forma desnatural pode resultar em penalizações.
Cloaking: Mostrar conteúdo diferente para os motores de busca e para os usuários.
Link Farms: Participar de redes de troca de links que não são relevantes para o seu conteúdo.
Conteúdo Duplicado: Publicar o mesmo conteúdo em várias páginas do seu site ou em diferentes sites.
Conteúdo de Baixa Qualidade: Produzir conteúdo apenas para preencher espaço sem oferecer valor real ao usuário.
O que é SEO On e Off Page?
SEO On-Page: Refere-se a todas as ações que você pode realizar dentro do seu próprio site para melhorar seu ranking, como otimização de palavras-chave, meta descrições, tags de cabeçalho, URLs amigáveis, e melhoria da experiência do usuário.
SEO Off-Page: Envolve todas as ações realizadas fora do seu site para impactar seu ranking dentro das páginas de resultados dos motores de busca. Isso inclui a construção de backlinks de qualidade, marketing nas redes sociais, e marketing de influenciadores.
O que é White Hat, Grey Hat e Black Hat?
White Hat SEO: Práticas de SEO que estão de acordo com as diretrizes dos motores de busca e se concentram em fornecer valor real aos usuários. Exemplos incluem a criação de conteúdo de alta qualidade e a obtenção de backlinks de sites confiáveis.
Grey Hat SEO: Técnicas que não são claramente permitidas pelos motores de busca, mas também não são explicitamente proibidas. Estas podem incluir a compra de backlinks, desde que feita de maneira moderada e cuidadosa.
Black Hat SEO: Práticas de SEO que violam diretamente as diretrizes dos motores de busca e são destinadas a manipular os rankings de busca. Exemplos incluem keyword stuffing, cloaking, e utilização de link farms.
Por que investir em SEO é um serviço contínuo?
O SEO é uma maratona, não uma corrida de velocidade. Aqui estão algumas razões pelas quais o SEO deve ser contínuo:
Atualizações de Algoritmo: Motores de busca, especialmente o Google, atualizam seus algoritmos regularmente. O que funcionava ontem pode não funcionar amanhã.
Concorrência: Seus concorrentes estão constantemente otimizando seus sites e criando novos conteúdos. Para se manter competitivo, você também precisa continuar a investir em SEO.
Mudanças no Comportamento do Usuário: As preferências e comportamentos dos usuários evoluem. Atualizar seu conteúdo para refletir essas mudanças é crucial.
Novas Oportunidades: Sempre há novas palavras-chave a serem exploradas, novos conteúdos a serem criados, e novas oportunidades de backlinks a serem conquistadas.
O que são Backlinks?
Backlinks são links de outros sites que apontam para o seu site. Eles são um dos fatores de ranqueamento mais importantes no SEO. Ter backlinks de qualidade indica para os motores de busca que seu conteúdo é valioso e confiável. No entanto, a qualidade dos backlinks é mais importante do que a quantidade. Um link de um site autoritativo e relevante vale mais do que muitos links de sites de baixa qualidade.
A Inteligência Artificial no SEO
Recentemente, durante a conferência Google I/O 2024, o Google anunciou uma série de novos recursos baseados em IA que podem transformar significativamente a maneira como as buscas são realizadas e os resultados são apresentados:
Resumos Gerados por IA: Esse recurso fornece um resumo gerado por IA no topo das páginas de resultados de busca, sintetizando informações de diversas fontes para responder a consultas complexas.
Planejador de IA: Pode ajudar os usuários a completar tarefas específicas, como planejar uma viagem ou refeições semanais.
Busca Contextualizada: A IA categoriza e organiza os resultados de busca com base no contexto da consulta. Por exemplo, ao buscar por restaurantes, os resultados serão exibidos em categorias como “restaurantes para reuniões de negócios” ou “restaurantes para encontros românticos”.
Ask with Video – Busca de Vídeo com IA: O Google está expandindo as capacidades para incluir busca baseada em vídeo. Os usuários podem fazer upload de clipes de vídeo, e a IA analisará o conteúdo para responder perguntas. Por exemplo, se o motor do seu carro está fazendo um som estranho, você pode gravar e enviar o vídeo, e a IA do Google fornecerá sugestões baseadas na análise do vídeo.
Dicas para se Adaptar à Nova Era da IA no SEO
Especialistas em SEO não têm um minuto de paz, não é mesmo? Aqui estão algumas dicas para se manter à frente:
Mantenha o Conteúdo Atualizado e Relevante: Com a introdução dos resumos por IA, é crucial que seu conteúdo seja atualizado regularmente e contenha informações precisas e detalhadas. Isso aumentará as chances de seu site ser referenciado nos resumos gerados por IA.
Otimização para Intenção de Busca: Entenda e alinhe seu conteúdo com a intenção de busca dos usuários. Utilize palavras-chave de cauda longa que respondam a perguntas específicas e forneçam informações detalhadas.
Adapte-se às Novas Formas de Busca: Prepare-se para a busca de vídeo e outros novos formatos de consulta. Crie conteúdos que possam ser facilmente compreendidos e indexados pela IA do Google.
Utilize Dados Estruturados: Implemente marcação schema para ajudar o Google a entender melhor o conteúdo do seu site. Dados estruturados tornam o conteúdo mais acessível para análises da IA.
Otimize para Busca por Voz: Com a popularidade crescente dos assistentes de voz, é essencial otimizar o conteúdo para responder perguntas conversacionais.
Finalização
Agradecemos a presença da Jéssica Barbosa, Guilherme Boni e da Marcela Mazetto por compartilharem seus conhecimentos sobre SEO.
É claro que o Google sempre esteve em constante evolução, e os melhores crânios do planeta continuam a desenvolver o algoritmo com o objetivo de oferecer a melhor experiência de busca para o usuário. A tecnologia está evoluindo rapidamente, e o Google também. Não sabemos o que pode mudar na semana que vem, mas se você quer estar à frente, deve estar preparado para se adaptar a essas mudanças.
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Autor
Guilherme Boni
Curitibano, CEO da Fresh Lab e formado em Publicidade e Propaganda pela PUC-PR, fundou a agência em 2008 com objetivo de ajudar pequenas e médias empresas a crescer. É especialista em SEO e performance, atuando em dezenas de campanhas digitais e no desenvolvimento de centenas de site e e-commerces.